Vencedores do Prêmio Ricardo Frischtak 2023

1º lugar – R$ 10.000,00


 

Mariana Soares Sá

 

Rio de Janeiro – EIBA 520 (aprovada no Exame de Admissão IBA 2023)

Estatística e Atuária pela UFRJ | marianasoares.sa@gmail.com

 

Artigo: MODELOS ROBUSTOS BAYESIANOS PARA RESERVAS DE IBNR

(sem submissões anteriores)

 

 


 

Prêmio entregue pelo diretor Fábio Garrido e a MIBA Narcisa que coordenam a realização do prêmio

Conheça a autora do artigo vencedor do Prêmio

1. O que te motivou a se inscrever no Prêmio Frischtak?

A minha motivação foi o fato do prêmio ser uma grande oportunidade para divulgar o trabalho científico dos atuários para um maior número de pessoas, o que é de extrema importância em um país como o Brasil, que precisa que a ciência em todas as áreas seja cada vez mais valorizada.

 

2. Qual experiência ou oportunidade em sua jornada na atuária foram marcantes na sua carreira?

Estou formada há apenas 1 mês e meio, então acredito que concluir a graduação em Ciências Atuarias e em Estatística foi um marco na minha vida pessoal e profissional. Além disso, estar entre os finalistas do Prêmio Ricardo Frischtak com certeza é uma grande oportunidade na minha jornada, visto que o artigo enviado foi fruto do meu trabalho de conclusão de curso desenvolvido ao longo de 1 ano.

 

3. Você recomendaria a alguém participar do prêmio?

Sem sombra de dúvidas, recomendo a todos que podem participar (associados ao IBA)! O Prêmio Ricardo Frischtak, além de de ser uma grande contribuição para a divulgação do trabalho científico atuarial no Brasil,  ajuda a promover o reconhecimento da atuação dos profissionais da área atuarial e a manter viva a memória do grande professor Frischtak.

 

Estou imensamente feliz e agradecida por ter conquistado o primeiro lugar. Receber o Prêmio Ricardo Frischtak com o artigo que é fruto do meu trabalho de conclusão de curso é uma honra que eu nunca pude imaginar. Espero que esta conquista incentive todos os  graduandos em Ciências Atuarias do Brasil.

 

Agradeço ao Instituto Brasileiro de Atuária por promover o prêmio, agradeço a professora Viviana Lobo e o professor William Lima pela orientação e agradeço a Deus e minha família por tudo.

2º lugar – R$ 5.000,00

 


 

Enrico Foianesi

 

Rio de Janeiro – MIBA 3519

Atuário pela UNIFESP com pós-graduação em Atuária pela UFRJ

 

Artigo: ANÁLISE DA PERMANÊNCIA EM PLANOS P/VGBL

(reciclado de Revista Brasileira do Risco e Seguro, Rio de Janeiro, v. 17, n. 29, p. 31-62, Jan. 2023/Jun. 2023)

 

 


 

Entrega realizada pelos Diretores Marco Antônio Pontes e a Presidente Raquel Marimon

Conheça o autor do artigo

Olá!! Me chamo Enrico Foianesi e meu MIBA é 3519!

 

Minha trajetória profissional começou como trainee de auditoria atuarial na PwC, aos 19 anos, que foi quando tive meu primeiro contato com o prêmio Ricardo Frischtak, na época alguns colegas comentavam que queriam enviar seus respectivos trabalhos de conclusão de curso para a banca avaliadora. Trabalhei por 2,5 anos na PWC onde liderei times na execução da auditoria atuarial de diversas companhias e no desenvolvimento e implementação de novas rotinas e processos.

 

Em 2020, ja na KPMG, estava como consultor atuarial de IFRS 17 em um dos primeiros projetos de implementação do Brasil. Em seguida, tive a oportunidade de me juntar ao time da XP, para ajudar a criar a seguradora que em apenas 2 anos já é a 6ª maior do mercado e líder em captação em 2022 no ramo de previdência. Participei da estruturação da área e na tomada de decisões estratégicas da companhia. Em 2023, surgiu a oportunidade de estrutar a área de riscos financeiros da XP que contempla mais de 400 fundos de investimentos, produtos de seguros de vida, uma administradora de benefícios e a corretora de seguros, que é um marketplace importante na captação de recursos de previdência e seguros para diversas companhias do mercado securitário.

 

Durante meu tempo no time atuarial da XP, uma das oportunidades mais marcantes que tive foi a de estruturar uma das seguradoras com maior qualidade e consistência dos dados, reconhecida pela SUSEP, além de ser reconhecia por realizar diversos questionamentos e sugestões relevantes para a regulação do mercado, como a criação do ativo redutor de valores em trânsito.

 

Em 2021 comecei uma pós-graduação em ciências atuariais na UFRJ, cujo o trabalho de conclusão de curso foi publicado na Revista Brasileira de Risco e Seguros e recebeu o prêmio Ricardo Frischtak por ser um tema inovador e relevante para o mercado brasileiro de previdência privada aberta.

 

Participar do prêmio e ser selecionado como um dos vencedores é um sonho que se tornou realidade, além da exposição positiva ao mercado, me sinto honrado pela contribuição que deixo para a comunidade atuarial. Incentivo a todos que tiverem a oportunidade de enviar seus trabalhos para ajudar a desenvolver o mercado de seguros especialmente para uma profissão tão relevante para o seguimento.

3º lugar – R$ 2.000,00

 


 

1º autor

Pedro Silva de Almeida

 

Porto Alegre – MIBA 2552

Atuário pela UFRGS – RPPS do estado do RS

 

2º autor

Jonas Antonio Cardozo Stocker

MIBA 3776

 

Artigo: ALGORITMO GENÉTICO COMO FERRAMENTA DE OTIMIZAÇÃO DE SEGREGAÇÃO MASSA

(sem submissões anteriores)

Conheça os autores do artigo

1. O que motivou vocês a se inscreverem no Prêmio Frischtak?

O nos motivou foi a vontade de colocar no papel uma ideia que surgiu há algum tempo e compartilhá-la com a comunidade atuarial e debater sobre novas ferramentas na prática profissional atuarial. A edição deste ano do prêmio serviu como um incentivo para ter um cronograma de trabalho e cumprir prazo. A possibilidade de ser premiado inegavelmente contribui para uma maior dedicação mesmo, sempre é bom ter reconhecimento pelo trabalho realizado.

 

2. Qual experiência ou oportunidade em suas jornadas na atuária foram marcantes para suas carreiras?

Pedro: Sem dúvida nenhuma a experiência mais marcante, mesmo sendo grandiosa, foi uma visita a uma indústria no interior do RS para tratar sobre renovação de plano de saúde empresarial. A possibilidade de ver de perto as atividades que os beneficiários do plano de saúde realizavam e a forma que se deslocavam até o trabalho (muitos de moto) geraram insights importantes para a reunião. A reunião acabou por não tratar apenas da renovação do contrato, mas também de maneiras de gerir o risco envolvido nele, identificando os riscos associados a massa de beneficiário e seu comportamento. Abordagem atuarial teve efeito positivo, ampliando o debate para além do percentual de reajuste do plano de saúde, tema que restringe muito a complexidade do equilíbrio de um contrato de plano de saúde.

 

Jonas: Em minha curta jornada profissional como atuário (atuo como atuário desde julho de 2022), a experiência mais marcante foi o primeiro contato com os grandes números de um RPPS estadual; a dimensão e a complexidade técnica e as soluções necessárias à gestão são o que me mantém motivado a evoluir na boa técnica atuarial.

 

3. Vocês recomendariam a alguém participar do prêmio?

Recomendamos fortemente aos atuários participar do Prêmio Ricardo Frischtak. Certamente temos atuários com excelentes ideias, inovações e perguntas de pesquisa de interesse da comunidade atuarial. Estas ideias não podem ficar reclusas, merecem e devem ser postas em práticas, testadas e publicadas. Enviar um artigo para participar do Prêmio Ricardo Frischtak além de impulsionar o crescimento das carreiras atuariais no Brasil, tem efeito no desenvolvimento profissional de quem se desafia mandar um artigo.